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SÃO PAULO – Depois de jogar um verdadeiro “balde de água fria” na Previdência na semana passada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, saiu da reunião com Michel Temer no último domingo (3) menos pessimista com a capacidade do governo em reunir os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência na Câmara, mas não deixou de enfatizar a importância do PSDB para o sucesso da votação.
“Otimista não dá ainda para ser otimista. No sábado eu estava pessimista, com a reunião de domingo agora eu estou realista. Acho que a gente tem um caminho”, afirmou Maia a jornalistas após receber o prêmio de personalidade do ano do VII Prêmio Cebrasse (Central Brasileira do Setor de Serviços) na capital de São Paulo. Apesar disso, Maia afirmou que o governo não deve se afastar dos tucanos, que, com o comando de Geraldo Alckmin, poderá conduzir o desembarque do partido do governo e acomodar os partidos do “centrão”, que estão buscando maior proporcionalidade na base depois de ajudarem Michel Temer escapar das duas denúncias de Rodrigo Janot.
“Sem o PSDB nós não temos nenhuma condição de aprovar a reforma da Previdência. Então se está se trabalhando para destruir o PSDB, significa estar se trabalhando contra a reforma da Previdência”, afirmou o presidente da Câmara, respondendo às provações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, afirmou que o governo terá um candidato à presidência e esse nome não será o do governador de São Paulo (veja mais aqui): “com todo respeito ao ministro Henrique Meirelles, eu acho que esse embate neste momento não colabora, atrapalha. O PSDB é um partido importante, nos ajuda, votou conosco as reformas mais importantes que nós votamos desde que eu assumi a presidência da Câmara”, afirmou.
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Contando os votos
Segundo Maia, as reuniões de domingo com presidentes de partidos da base governista para tratar da votação da reforma da Previdência “foram as melhores que fizemos”, pois um grupo importante de partidos assumiu compromisso importante de trabalhar as suas bancadas. Assim, o presidente da Câmara acredita que até quinta-feira será possível avaliar os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência. Sobre a possibilidade de candidatura, Maia evitou criar maiores expectativas em torno de uma chapa com o próprio Meirelles, mas admitiu que sonha com a ideia: “é claro que eu sonho, mas eu acho que não é o momento. Acho que o momento de discutir uma candidatura presidencial minha é quando eu tiver base eleitoral pra isso. Eu não tenho base eleitoral no meu estado, tenho boas condições de me reeleger deputado, mas não tenho votos pra me eleger governador, e muito menos presidente do Brasil”, finalizou.
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