Partido estuda mudar de nome para atrair Huck, enquanto outra legenda acusa Bolsonaro: “usurpador”

Legendas têm buscado mudança de nomes para e identidade - podendo criar algumas confusões

Lara Rizério

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SÃO PAULO – De olho nas eleições de 2018, muitas legendas mudaram ou estão de olho na mudança de nome e identidade visual para angariar eleitores e mostrar uma imagem de frescor em um cenário de descrença com os partidos políticos. 

Neste sentido,a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, aponta que, em uma nova etapa do esforço para atrair o apresentador global Luciano Huck aos palanques em 2018, o PPS colocou na mesa proposta para incorporar o Agora!, grupo ao qual o apresentador está vinculado. Em contrapartida, o partido mudaria de nome e adotaria a alcunha do movimento. A ideia foi encampada pelo presidente da sigla, o deputado Roberto Freire (SP), que está à espera de uma definição do apresentador.

Contudo, aponta a coluna, integrantes do Agora! dizem ser difícil o PPS atrair o grupo inteiro. Ainda que o apresentador concorde, outros quadros devem abraçar partidos como a Rede ou o Livres.

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Enquanto isso, o jornal O Estado de S. Paulo destaca na sua edição de hoje a acusação do partido Patriotas, em processo de formação desde 2015, contra o presidenciável Jair Bolsonaro e o presidente do PEN, legenda que deu início ao processo para mudar o nome para Patriota. 

Dada a semelhança dos nomes, o Patriotas entrou com dois processos por uso indevido da marca e participa de um pedido de impugnação no TSE contra a legenda que pretender abrigar a campanha presidencial de Bolsonaro em 2018. 

Sem as assinaturas necessárias para a formalização da sigla, o Coronel Castro, presidente do Patritoras, havia desistido de disputar as eleições de 2018, mas trabalhava tendo 2020 como horizonte possível. Nos últimos meses, contudo, tem recebido muitas abordagens perguntando se o partido teria “fechado” com o Bolsonaro. 

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Castro descobriu em julho que o PEN estava mudando o seu nome para Patriota e lançando Bolsonaro como candidato à Presidência. “Nós nos sentimos ultrajados. Foi uma falta de ética. O nome no singular só serve para ludibriar o eleitor. Não éramos um partido clandestino. Nosso CNPJ está registrado em Brasília e no site do TSE. Fiquei até doente. Vi todo nosso trabalho indo embora – e vários apoiadores ficando confusos”, disse. Bolsonaro e sua assessoria de imprensa não responderam aos questionamentos da reportagem do Estadão sobre o assunto.

 

 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.