Tribunal aumenta em 10 anos pena de João Vaccari por corrupção passiva

O ex-tesoureiro do PT foi acusado de intermediar pagamento de propina para o PT do Grupo Keppel Fels, que mantinha contratos com a Petrobras e a Sete Brasil

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) manteve, nesta terça-feira (7), a condenação do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, do casal de publicitários João Santana e Mônica Moura e do operador Zwi Skorniczi. O petista teve ainda sua pena por corrupção passiva aumentada em dez anos, para 24 anos de prisão. Já os publicitários tiveram a pena de 8 anos e 4 meses de reclusão mantida, pelo crime de lavagem de dinheiro. O operador teve pena de 15 anos, 6 meses e 20 dias.

O desembargador Leando Paulsen, que havia votado pela absolvição de Vaccari em outras duas ações, disse pela primeira vez que as há provas para corroborar com a palavra dos delatores. A defesa do petista afirmou, em nota, que vai recorrer da decisão do colegiado.

Vaccari foi acusado de intermediar pagamento de propina para o PT do Grupo Keppel Fels, que mantinha contratos com a Petrobras e a Sete Brasil.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.