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SÃO PAULO – Para o PT, Lula disputará ao menos a metade do primeiro turno da eleição de 2018 – isso mesmo se confirmada a sua condenação em segunda instância.
De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o partido se apegará à tese de que nem um veredito desfavorável seria impeditivo para o registro da candidatura e, se o Ministério Público quiser tirá-lo do páreo, terá que fazer uma caçada pública. Lula ainda terá como foco permanecer na dianteira das pesquisas para dramatizar ainda mais o movimento.
O caminho do enfrentamente político passou a ser unânime dentro do partido, diz o jornal, após um parecer jurídico assinado pelo professor Luiz Fernando Casagrande Pereira, do Paraná. O parecer afirma que Lula poderá disputar as eleições presidenciais em 2018, mesmo que condenado em segunda instância – e ainda que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o STF (Supremo Tribunal Federal) não concedam liminar para suspender a inelegibilidade que viria com essa sentença.
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Porém, há um grande problema para o PT, aponta a publicação: convencer os aliados a encarar a empreitada de alto risco. Os gestos do PC do B são prova da dificuldade que os petistas enfrentarão, diz o jornal: o partido discute o lançamento de candidatura própria ao Planalto, com três nomes despontando como opções para a pré-candidatura presidencial: Manuela d’Ávila (RS), Jandira Feghali (RJ) e Orlando Silva (SP).
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