Com medo do Supremo, senadores se articulam para derrubar decisão da Câmara na reforma política

A partir de um destaque feito pelo PPS, os deputados, por 338 votos a 52, decidiram liberar a formação de coligações nas disputas para assentos na Câmara dos Deputados e nas assembleias legislativas em 2018

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Um grupo de senadores já tenta se articular para reverter o adiamento do fim das coligações em eleições proporcionais, temendo uma interferência do Supremo Tribunal Federal sobre a reforma política discutida pelos parlamentares. Segundo o jornalista Gerson Camarotti, do G1, a ideia é que a regra já valha para as próximas eleições, conforme constava do projeto inicial.

A partir de um destaque feito pelo PPS, os deputados, por 338 votos a 52, decidiram liberar a formação de coligações nas disputas para assentos na Câmara dos Deputados e nas assembleias legislativas em 2018, empurrando a regra somente para o pleito municipal de 2020.

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) continua em tramitação na Câmara, onde ainda está pendente a análise em segundo turno de destaques ao texto. Depois, a proposta volta ao Senado, onde serão avaliadas as modificações feitas pelos deputados. Ainda segundo Camarotti, também há um movimento entre os senadores para recuperar o patamar da cláusula de barreira de, pelo menos, 2% dos votos, ante 1,5% aprovado na outra casa.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.