Não há escapatória: governo deve rever meta fiscal de 2017 e 2018

Pelos cálculos que estão na mesa, a meta de 2017 deve ser ampliada de R$ 139 bilhões para R$ 158 bilhões; para 2018, pode passar de R$ 129 bilhões para cerca de R$ 170 bilhões, embora ainda tente diminuir essa cifra

Paula Barra

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SÃO PAULO – Diante de sucessivas frustrações de receitas, diante da reação negativa do Congresso e de líderes da base aliada à ideia de aumento de Imposto de Renda – e de qualquer tipo de tributo – neste momento, o governo federal deve rever as metas de déficit deste ano e de 2018, diz a Folha de S. Paulo e o blog de João Borges, do G1. A decisão teria sido tomada nesta quarta-feira (9) durante reunião entre os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) e o presidente Michel Temer.

Pelos cálculos que estão na mesa, a meta de 2017 deve ser ampliada de R$ 139 bilhões para R$ 158 bilhões; para 2018, pode passar de R$ 129 bilhões para cerca de R$ 170 bilhões, embora ainda tente diminuir essa cifra, diz a Folha. O blog de João Borges aponta que há uma discussão para o déficit seja menor do que o deste ano. Segundo um integrante da área econômica, essa seria a fórmula para mostrar que, mesmo com uma revisão, a trajetória é de queda ao longo do tempo. 

A Folha aponta que a revisão pode ocorrer até a próxima semana, enquanto o blog do G1 diz que isso pode ocorrer ainda amanhã (10), em uma nova reunião marcada no Planalto. A pressa deve-se ao prazo que o Ministério do Planejamento tem para concluir a proposta de Orçamento para 2018, que precisa ser enviada ao Congresso até o próximo dia 31. Por conta disso, há uma possibilidade de que seja anunciada, primeiro, a revisão da meta do ano que vem e, depois, a deste ano. 

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