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SÃO PAULO – Em solicitação enviada nesta sexta-feira (4), os advogados de Michel Temer pediram para que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin, rejeite a inclusão do nome do presidente no inquérito do “quadrilhão”, que investiga o tráfico de influência do PMDB no loteamento de cargos na direção da Petrobras (PETR3; PETR4). Segundo Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que lidera a defesa de Temer, a inserção do peemedebista trata-se de um “desprezo pela governabilidade e pela tranquilidade” do Brasil.
“Observe, senhor Ministro, que se pretende um novo procedimento investigatório. E, após, outro, e mais outro e tantos mais, com evidente desprezo pela governabilidade e pela tranquilidade da nação”, defendeu o advogado do presidente. Na sua visão, a PGR (Procurador-Geral da República) está inovando ao não utilizar fatos novos que justifiquem tal medida.
O pedido de Mariz foi protocolado após Rodrigo Janot solicitar na quarta-feira (2) ao STF que o presidente e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) sejam incluídos no rol de investigados: “não se trata aqui de uma nova investigação contra o presidente da República, mas de uma readequação daquela já autorizada no que concerne ao crime de organização criminosa”, justificou o procurador-geral da República.
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De acordo com as investigações do “quadrilhão”, que é uma cisão do “inquérito-mãe” da Lava Jato, o PMDB da Câmara é suspeito de ter atuado como uma organização criminosa que lesou, além da Petrobras, a Caixa Econômica Federal.
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