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SÃO PAULO – A volta do recesso parlamentar pode ser relativamente tranquila para o presidente Michel Temer, de acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo. Para aliados, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que, mantidas as condições atuais, haverá quórum para votar a denúncia oferecida pelo procurador-geral Rodrigo Janot contra Temer já no dia 2 de agosto. Maia prevê uma vitória de Temer com relativa folga, enquanto a oposição também reconhece que o presidente venceu o “primeiro round”.
Aliados na Câmara falam em algo entre 230 e 250 votos pró-Temer, somando declarações de apoio ao peemedebista e abstenções — que, na prática, também serão favoráveis a ele.
Agora, as apostas estão centradas na segunda denúncia a ser feita por Janot. Segundo informou o jornal O Estado de S. Paulo de ontem, o procurador-geral pode unificar o que seriam antes duas denúncias contra o presidente.
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Há a expectativa de uma vitória fácil do governo. Mas isso não quer dizer que ele não esteja sujeito a pressões – pelo contrário. Segundo o Estadão, a bancada do PMDB na Câmara pressiona o Palácio do Planalto a nomear um deputado do partido como ministro das Cidades, cargo hoje ocupado pelo deputado licenciado Bruno Araújo, do PSDB. A reclamação dos peemedebistas é de que a bancada está “sub-representada” no governo e que o PSDB não merece comandar uma pasta de tamanha capilaridade política como Cidades, diante das críticas a Temer e ameaças de desembarque da base aliada que tucanos têm feito desde que a delação da JBS atingiu o presidente.
Na bancada do PMDB, pelo menos dois nomes são defendidos para a Cidades: o do deputado Carlos Marun (MS), vice-líder da sigla e o do deputado José Priante (PA). Peemedebistas mineiros também têm interesse em indicar um representante para o cargo, assim como representantes do Centrão.
Segundo a Folha, nos cálculos do Planalto, o maior número de deputados que ainda não definiram voto está no PSDB, enquanto auxiliares de Temer dizem que ele pode ter o apoio de 18 a 23 dos 46 tucanos. A ala anti-Temer da sigla diz contar 30 votos a favor da denúncia.
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