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SÃO PAULO – Unidos de uma forma improvável, os advogados de Michel Temer (PMDB), Dilma Rousseff (PT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Aécio Neves (PSDB) articulam lançar um manifesto para questionar a atuação da Justiça e do Ministério Público, informa a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
Os debates ocorrem em um grupo de WhatsApp chamado “Prerrogativas”. Neste grupo, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) é alvo frequente de críticas. Eles tratam como será o texto que prega o fim do que chamam de “Estado de exceção” e a “retomada do protagonismo da advocacia”.
De acordo com a coluna, Alberto Toron, advogado de Aécio Neves e Dilma Rousseff, Cristiano Zanin, defensor de Lula, e Antonio Mariz de Oliveira, de Temer, estão na linha de frente da formulação do manifesto. Esses políticos estão na Lava Jato e foram fortemente implicados na delação de Joesley e Wesley Batista.
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Outros criminalistas fazem parte do grupo que prepara o texto e discutem criar um curso para debater o que seria “Estado de exceção”. O grupo de advogados disse à coluna da Folha que o movimento não tem qualquer vínculo partidário e não prega o “confronto direto” com as instituições Ministério Público e Judiciário, “mas apenas, e tão somente, com seus desvios e desmandos”.
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