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SÃO PAULO – Com a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na última sexta-feira de absolver a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, a consultoria de risco político Eurasia Group elevou as chances do peemedebista sobreviver até o final do seu mandato de 40% para 70%.
A avaliação agora é de que todos os caminhos restantes para remover o presidente do cargo são muito mais difíceis do que o julgamento do TSE.
A Eurasia ressalta que o presidente ainda deve enfrentar acusações formais da Procuradoria Geral da República, envolvendo o escândalo da JBS. Contudo, ele só poderá ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federa) se a Câmara dos Deputados aprovar o pedido por dois terços dos votos. Ou seja, Temer já barraria o pedido ao obter 172 votos a seu favor – e é muito provável que ele sobreviva a essa votação.
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Neste cenário, é muito provável que a reforma da Previdência seja adiada, uma vez que Temer busque agrupar sua base de apoio no Congresso. Com isso, é improvável que o atual projeto seja aprovado, passando apenas uma versão mais branda.
“Dito isto, embora o próximo mês ou dois possam ser caracterizados por muito ruído no lado político, exceto na reforma da Previdência, vemos condições para o avanço em algumas reformas, incluindo a reforma trabalhista e uma agenda robusta de reformas microeconômicas críticas para atrair investimentos privados em setores fortemente regulamentados da economia”, afirma a consultoria.
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