Publicidade
SÃO PAULO – O pedido de impedimento do ministro do STF Gilmar Mendes no caso Eike Batista, feito pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, ampliou o clima de tensão no STF (Supremo Tribunal Federal), que já estava agudo desde a semana passada, afirma a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. A segunda turma do STF decidiu, por maioria, soltar os presos provisórios da Operação Lava Jato na última semana.
Com a ofensiva de Janot sobre Gilmar, a coluna aponta que a pressão recai sobre a presidente da corte, Cármen Lúcia. Ela pode decidir a questão sozinha ou encaminhar o caso ao plenário.
O pedido de Janot baseia-se no fato de que a mulher do ministro Gilmar Mendes, Guiomar Mendes, é sócia do escritório do advogado Sérgio Bermudes, que atua em diversos processos ligados a Eike Batista. O procurador-geral da República quer também que seja anulada a liminar que libertou o empresário. Conforme aponta a coluna Painel, Gilmar Mendes estava dando aula quando o pedido de Janot veio à público. Ainda assim, auxiliares do ministro começaram a levantar todos os casos em que o escritório da esposa dele atuou pelo grupo de Eike – mas não há caso na área penal.
Newsletter
Infomorning
Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.