Não é nada demais trabalhar até os 65 anos: “o que não dá é contribuir por 35 anos e viver mais 40”, diz Arthur Maia

O deputado Arthur Maia defendeu hoje a reforma da Previdência em bate-papo ao vivo com internautas; veja o vídeo

Paula Barra

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SÃO PAULO – O relator da reforma da Previdência na Câmara, o deputado Arthur Maia (PPS-BA), disse nesta terça-feira (25) que não vê “nada demais” o fato de os brasileiros terem de trabalhar até os 65 anos, idade mínima prevista na proposta para que homens possam se aposentar, “ainda mais um funcionário público”. O comentário foi feito durante uma transmissão ao vivo no perfil da Câmara no Facebook nesta tarde para responder a perguntas dos internautas sobre a proposta. 

“Não estamos proibindo ninguém de se aposentar, mas, se a pessoa quiser, porque pode, se aposentar com integralidade, tem de ir até os 65 anos, que, diga-se de passagem, hoje não é nada demais alguém trabalhar até os 65 anos, ainda mais um funcionário público. Não é nenhuma novidade”, comentou. 

Em parecer da semana passada, Maia propôs que servidores que entraram no funcionalismo antes de 2003 terão que se aposentar aos 65 anos, no caso de homens, e 62, mulheres, para garantir o benefício integral. Hoje, esses servidores têm direito a integralidade aos 60 anos e 55 anos, desde que cumpram uma transição. 

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O deputado emendou com o fato de que ele próprio terá que esperar mais 5 anos para se aposentar e está “satisfeito com isso”. “Faz parte. Eu acho que eu aos 65 estarei melhor do que meu pai, que estava melhor que meu avô, porque isso é um processo da medicina. Então a cada ano que passa a tecnologia científica permite que vivamos mais e melhor. O que não pode acontecer, como hoje acontece em alguns casos, é a pessoa contribuir por 35 anos e depois viver por mais 40 anos. Isso é impossível”, concluiu.

Veja o vídeo:

 

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