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SÃO PAULO – Já é de conhecimento público faz tempo que cada político do país tinha um apelido nas planilhas da Odebrecht quando o assunto era as propinas pagas pela empreiteira, mas o que se ficou sabendo nos últimos dias, com a queda do sigilo das delações, é que os partidos também tinha codinomes, e neste caso eram os times de futebol do País.
Documentos mostram, por exemplo, que o PT era o Flamengo, enquanto o PSDB era o Corinthians nos documentos. Além dos partidos, as planilhas também usavam as posições em campo dos jogadores para se referir ao cargo que o político tinha, indo do goleiro (sem cargo) ao centroavante (presidente).
A relação entre times e partidos foi descoberta por uma tabela entregue por Luiz Eduardo Soares, ex-diretor da empreiteira. Ele entregou ainda outras planilhas em que os códigos eram usados, mas nem todos os partidos que constam na tabela dos apelidos aparecem entre os que receberam recursos com esses codinomes.
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A lista tem 18 partidos, confira a relação:
PT = Flamengo
PSDB = Corinthians
PMDB = Internacional
DEM = Fluminense
PR = São Paulo
PSB = Sport
PP = Cruzeiro
PTB = Vasco
PPS = Palmeiras
PSOL = Atlético Mineiro
PCdoB = Bahia
PSC = Náutico
PSD = Botafogo
PRB = Santos
PDT = Grêmio
PROS = Santa Cruz
PV = Coritiba
Rede = Remo
Além disso, os políticos sem partido eram identificados como ABC. Já sobre as posições, a relação era a seguinte:
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Centroavante = Presidente
Meia = Governador
Volante = Deputado Federal
Ponta = Senador
Zagueiro = Deputado Estadual
Goleiro = Base
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