“Brasil não é uma república sindicalista; setor privado deve dar apoio às reformas”, diz Doria

Questionado sobre uma possível candidatura à presidência em 2018, o prefeito de São Paulo disse que não fala sobre hipóteses: "temos que falar sobre fatos e o fato é que eu fui eleito para ser prefeito"

Paula Barra

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GUARUJÁ – “Não podemos falar sobre hipóteses, temos que falar sobre fatos e o fato é que eu fui eleito para ser prefeito”, disse João Doria, que assumiu a menos de três meses a prefeitura de São Paulo. Ele esteve neste sábado no Guarujá para o 5° Fórum Nacional do Varejo, Consumo e Shopping Centers. 

Apesar do burburinho em torno do seu nome como candidato à presidência em 2018, ele disse que o seu foco hoje é “prefeitar”. “O melhor que eu posso fazer agora é ser um bom prefeito. Essa é a melhor contribuição que eu posso dar para a democracia brasileira, para o PSDB, para os partidos que nos apoiam, para a política, para a população brasileira. Que eu seja um bom gestor. E é isso que eu tenho feito. Fico feliz que a consequência de uma boa gestão traz adesão. É esse sentimento que tenho recebido nas redes sociais. As pessoas pedem para que eu dê outros saltos. Mas eu volto a dizer, a minha responsabilidade é ser prefeito da cidade de São Paulo.

Questionado sobre o que faria se essa decisão viesse do partido, o prefeito respondeu: “Nunca é bom decidir sobre o se. É melhor depois de ter essa decisão, quando ela vier, aí a gente se manifesta”. 

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  1. Doria comentou também sobre as reformas do governo federal. Para ele, está faltando a voz dos empresários nessa discussão. “Acho que as lideranças empresariais, não todas, estão muito adormecidas. Precisa levantar a voz. Defender as posições, porque elas são legítimas também. Eu tenho muito respeito pelos sindicatos, sindicalistas, mas o Brasil não é uma república sindicalista. É uma república plural. É importante que o setor privado se manifeste e empreste seu apoio às reformas que são essenciais ao País”, disse.