Um dia após ser citado em susposto esquema de propina, Padilha tira licença do governo para operar a próstata

O ministro volta a despachar do Palácio do Planalto no dia 6 de março

Mário Braga

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SÃO PAULO – O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, tirou licença do cargo um dia após ser citado por José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer, em um suposto esquema de recebimento de propina.

Yunes afirmou ao Ministério Público que recebeu em seu escritório de advocacia em São Paulo em 2014 um envelope a pedido de Padilha. O pacote foi entregue por Lúcio Funado, doleiro ligado ao PMDB e preso na Operação Lava Jato.

Segundo a Folha de S.Paulo, a Procuradoria-Geral da República deve pedir a abertura de inquérito para investigar a versão de Yunes.

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A informação veio a público na noite desta quinta-feira (23) no jornal Folha de S.Paulo. Segundo a assessoria de Padilha, ele foi hospitalizado em Brasília na segunda-feira (20) e teve alta na quarta-feira (22). Ontem, viajou para Porto Alegre (RS), onde deve ser operado. O ministro volta a despachar do Palácio do Planalto no dia 6 de março.

 

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