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SÃO PAULO – A Polícia Federal indiciou o empresário Eike Batista, o ex-governador Sérgio Cabral e outras dez pessoas nas investigações da Operação Eficiência, deflagrada no mês passado. O empresário foi indiciado sob suspeita de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, assim como o advogado Flávio Godinho, ex-executivo do grupo EBX.
Outras dez pessoas também foram indiciadas, entre elas o irmão do ex-governador Sérgio Cabral, Maurício Cabral, por lavagem de dinheiro e envolvimento em organização criminosa, e sua ex-mulher, Susana Neves Cabral, apenas por lavagem de dinheiro.
Segundo as investigações, Eike pagou propina de US$ 16,5 milhões para o ex-governador do Rio por meio da conta Golden Rock, no TAG Bank do Panamá. Os recursos foram transferidos por meio de um contrato considerado fraudulento de intermediação de venda de uma mina de ouro. A Polícia Federal não informou os nomes nem os crimes atribuídos aos outros investigados. O relatório será enviado à Justiça Federal.
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Eike foi levado nesta quarta-feira (8) à sede da PF para prestar novo depoimento. A polícia solicitou à Justiça Federal a nova oitiva para esclarecer contradições entre as declarações dos investigados. O advogado Fernando Martins, que representa o empresário, afirmou antes do depoimento que a orientação era, mais uma vez, permanecer calado.
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