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SÃO PAULO – Conforme informa o jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira, a crise interna enfrentada pelo PT está se aprofundando em meio à disputa por cargos com a nova eleição na Câmara e no Senado.
Com a anuência de Lula, as principais lideranças do partido defendem a composição com candidatos de legendas da base do governo Michel Temer, como Rodrigo Maia (DEM) ou Jovair Arantes (PTB) na Câmara e Eunício Oliveira (PMDB) no Senado. Carlos Zarattini (SP), líder do PT na Câmara, por exemplo, abriu diálogo com os governistas sob o argumento de que a prioridade é que o PT tenha hoje um espaço na mesa compatível com o tamanho de sua bancada.
O PT, a segunda maior bancada da Casa, reivindica a segunda Secretaria da Câmara, que é responsável pelos serviços administrativos e encaminhamento de requerimentos de informação a ministros. Conseguir esse cargo não será possível caso a legenda apoie a candidatura de oposição, como a colocada pelo pedetista André Figueiredo (CE).
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Contudo, essa atuação é questionada por outras lideranças. No caso do Senado, em desacordo com o líder da bancada Humberto Costa (PE), Lindbergh Farias (RJ) critica o apoio à candidatura de Eunício à presidência. “É fazer aliança com golpista, que foi relator da PEC 55 [teto de gastos], que vai comandar o processo de desmonte da Constituição e de ataque ao direito dos trabalhadores”, afirmou ao jornal. Dois dos maiores defensores de Dilma Rousseff durante o processo de impeachment, Lindbergh e Gleisi Hoffmann (PR) rechaçam a costura com governistas.
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