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SÃO PAULO – Uma enxurrada de recursos invadiu o STF (Supremo Tribunal Federal) logo após o impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff: uns pedindo que a votação que levou à cassação da petista fosse anulada e a maioria pedindo que a segunda votação, que manteve os direitos políticos dela deixassem de valer.
Contudo, informam os jornais Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo, os ministros da Corte – apesar de mostrarem desconforto com a decisão de “fatiar” o artigo 52 da Constituição e manter a habilitação de Dilma para cargos públicos – indicam que ambos os recursos “não darão em nada”.
De acordo com a Folha, a solução será a “pacificação” fora do tribunal, prenuncia um deles. Já o Estadão destaca que a corte deve decidir que os senadores eram os “juízes naturais” do impeachment e, por isso, sua decisão é soberana e tem de prevalecer, citando três ministros que aceitaram conversar sobre o assunto reservadamente. A outra opção, de rever a decisão, levaria a instabilidade política e institucional mais prejudicial ao país, disseram os magistrados ao jornal.
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