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SÃO PAULO – O senador e líder do DEM na Casa Ronaldo Caiado (GO) foi a primeira baixa anunciada do governo Michel Temer, ao anunciar posição de independência com relação ao governo. Para o senador, a atuação do presidente do Senado Renan Calheiros e de parte do PMDB para manter os direitos políticos de Dilma Rousseff foi vista como a gota d’água para o rompimento.
Pelo Facebook, Caiado afirmou: “não posso compactuar com isso”, ao compartilhar uma matéria da Veja que falava sobre o assunto. De acordo com ele, houve um lamentável acordo entre PMDB e PT para manter os direitos políticos da agora ex-presidente. “Depois desse acordo PT-PMDB, minha posição em relação ao governo Temer será de total e completa independência”.
Caiado já havia manifestado insatisfação com o governo Temer antes do impeachment ser efetivado. Em conversa com o blog do jornalista Josias de Souza na semana passada, ele disse: “o ajuste fiscal do governo está virando uma encenação. E não admito participar de uma mentira. Se não houver uma mudança de rumo, não tenho motivos para me envolver com o projeto”, afirmou. O senador chama atenção para o que entende como “ambiguidade do governo”: de um lado, o presidente interino, Michel Temer, sinalizou não apoiar novos reajustes a servidores públicos, enquanto do outro, o PMDB do Senado articula para aprovar em regime de urgência projetos nesse sentido.
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“Não vou participar desse teatro. Ou o governo assume uma posição e o partido do presidente segue essa posição ou não terão o meu apoio”, afirmou Caiado ao blog.
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