Quem foram os senadores que votaram “sim” para a saída de Dilma, mas “não” para a inabilitação

No primeiro caso, a petista acabou condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal, mas acabou não punida com a inabilitação para funções públicas

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O Senado aprovou nesta quarta-feira (31), por 61 votos a favor e 20 contra, o impeachment de Dilma Rousseff. Mas como decidido no início da sessão, o processo acabou separado em duas votações, sendo uma para sua cassação e outra para a perda do direitos políticos por oito anos.

No primeiro caso, a petista acabou condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas “pedaladas fiscais” no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional.

Porém, na segunda votação do dia, Dilma acabou não punida com a inabilitação para funções públicas. Com o placar de 42 votos a favor, 36 contra e três abstenções, ficou decidido que ela poderá se candidatar para cargos eletivos e também exercer outras funções na administração pública.

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Dos 81 senadores, 16 decidiram pela sua cassação, mas não pela perda dos direitos políticos:

Acir Gurgacz (PDT-RO)

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)

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Cidinho Santos (PR-MT)

Cristovam Buarque (PPS-DF)

Edison Lobão (PMDB-MA)

Eduardo Braga (PMDB-AM)

Hélio José (PMDB-DF)

Jader Barbalho (PMDB-PA)

João Alberto Souza (PMDB-MA)

Raimundo Lira (PMDB-PB)

Renan Calheiros (PMDB-AL)

Roberto Rocha (PSB-MA)

Rose de Freitas (PMDB-ES)

Telmário Mota (PDT-RR)

Vicentinho Alves (PR-TO)

Wellington Fagundes (PR-MT)

Os três senadores se abstiveram na segunda votação também tinham votado “sim” no primeiro pleito. São eles:

Eunício Oliveira (PMDB-CE)

Maria do Carmo Alves (DEM-SE)

Valdir Raupp (PMDB-RO)

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.