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SÃO PAULO – De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, em busca de reduzir o rombo das contas públicas em 2017, a equipe do ministro da Fazenda Henrique Meirelles calcula que o futuro programa de privatizações e concessões do governo Temer irá render entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões ao caixa do Tesouro Nacional no ano que vem.
O objetivo da equipe econômica é fechar 2017 com déficit primário menor do que o de 2016, que pode ficar em até R$ 170,5 bilhões. E que, em 2018, ele seja ainda mais baixo do que o de 2017. De acordo com um assessor presidencial ouvido pelo jornal, o programa de concessões e privatizações terá de gerar a “entrada efetiva de dinheiro no caixa do Tesouro” da ordem de R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões para ajudar na redução do buraco no Orçamento do governo federal.
A lista, que ainda está sendo montada, conta com a venda da Caixa Seguridade, IRB, participações da Infraero em aeroportos e concessões de rodovias, portos e aeroportos. Temer afirmou na semana passada, durante reunião com a sua equipe, para levantarem em suas áreas “tudo o que puder ser privatizado e concedido ao setor privado” com dois objetivos. O primeiro de arrecadar recursos para reduzir o deficit público e contribuir para a queda da dívida pública e o segundo de entregar à iniciativa privada empresas hoje mal administradas pela União. Porém, nada será colocado à venda antes do julgamento final do impeachment.
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Em entrevista divulgada no último final de semana pela revista Veja, Temer disse que privatizará tudo, “na medida do possível”, mas garantiu que a Petrobras, por exemplo, está blindada desse processo, por estar ligada “à ideia de nacionalidade, patriotismo”. O mesmo não se pode dizer dos Correios, que Temer afirmou não parecer “tão complicado”.
Temer disse que o governo pode abrir novas frentes na área de concessões e que incrementará as áreas de portos e aeroportos. Também disse que, caso venha a se tornar presidente definitivo, quer buscar investimentos para o País e citou como alvos Estados Unidos, Emirados Árabes e Japão. Temer avaliou, por sinal, que um dos aspectos negativos de sua interinidade é o fato de o estrangeiro estar “esperando para ver o que vai acontecer em agosto, na votação do impeachment”.
(Com Agência Estado)
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