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SÃO PAULO – A crise econômica venezuelana, agravada pela queda dos preços do petróleo desde 2014, já contamina também a produção de medicamentos. Segundo informações da agência de notícias AFP, a Câmara da Indústria Farmacêutica do país alertou que os insumos para se fabricar remédios se esgotarão este mês a menos que o governo liquide uma dívida de US$ 657 milhões com fornecedores internacionais.
Contra o desabastecimento que atinge 80% para analgésicos, antibióticos, anticoncepcionais e hipertensivos, a oposição aprovou no Congresso venezuelano uma “lei especial para atender a crise humanitária de saúde”. Contudo, o presidente do país, Nicolás Maduro, criticou a aprovação por considerá-la parte de uma estratégia para desprestigiar e desestabilizar o seu governo.
A gestão de Maduro anunciou ter distribuído 18,7 milhões de medicamentos e assinado um convênio de importação com Cuba, mas algumas associações civis declararam não ser o suficiente.
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