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SÃO PAULO – O alto escalão da empreiteira Odebrecht decidiu fazer acordo de delação premiada, incluindo o ex-presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, tido como um dos nomes com maior potencial de estrago a políticos caso colaborasse com as investigações pela Operação Lava Jato. A decisão ocorre no dia em que a companhia sofreu uma nova devassa da Polícia Federal, que diz ter identificado um departamento interno que tratava apenas do pagamento de propinas.
Conforme conta o Jornal Nacional desta terça-feira (22), a Odebrecht também aceitou firmar acordo de leniência, procurando colaborar com as investigações em troca de redução de penas e até a possibilidade de voltar a contratar com a União. Marcelo vinha sofrendo crescentes pressões de colegas e familiares a dar o braço a torcer e contar o que sabe das irregularidades cometidas no petrolão.
“As avaliações e reflexões levadas a efeito por nossos acionistas e executivos levaram a Odebrecht a decidir por uma colaboração definitiva com as investigações da Operação Lava Jato”, dizia a companhia em nota. “Esperamos que os esclarecimentos da colaboração contribuam significativamente com a Justiça brasileira e com a construção de um Brasil melhor”, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo.
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