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SÃO PAULO – A cúpula do PMDB calcula que o destino de Dilma estará selado até o fim de abril. Até esta data haverá o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) dos recursos contra a decisão da Corte Constitucional e tribunal de última instância brasileiro sobre o rito de impeachment. A avaliação é de que no dia seguinte à decisão dos ministros, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dará continuidade ao processo de impedimento, que seria então aprovado pela maioria simples dos senadores, culminando em um afastamento imediato da presidente por 180 dias.
O vice-presidente da República, Michel Temer, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) estão se reaproximando em meio à crise política que afeta o governo Dilma. Ontem, em meio ao pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Ministério Público de São Paulo e um dia depois do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) se reunir com líderes tucanos, Temer conversou por telefone com o Aécio.
De acordo com informações do Estado de S. Paulo, o tucano considerou que o mandato de Dilma se exauriu e Temer seria uma alternativa de poder. Em conversas com líderes do PMDB, o vice-presidente da República manteve o discurso de unidade da sigla. A ideia política por trás deste discurso é passar a imagem de que Temer é um elemento de união capaz de atrair as negociações com outros partidos em caso de impeachment.
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