Com base em delação de Delcídio, ministro do TCU pede que Dilma seja incluída em processo de Pasadena

Dilma era presidente do conselho de administração da Petrobras, em 2006, quando aprovou a compra da refinaria que gerou um prejuízo de US$ 792 milhões à estatal

Paula Barra

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SÃO PAULO – Com base em trechos recém-divulgados da delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), o ministro-substituto André Luís de Carvalho, do TCU (Tribunal de Contas da União), pediu que a corte inclua a presidente Dilma Rousseff e outros ex-conselheiros da Petrobras (PETR3; PETR4) entre os responsáveis por prejuízo milionário na compra da Refinaria de Pasadena, nos EUA, segundo informações de O Estado de S. Paulo. Dilma era presidente do conselho de administração da Petrobras, em 2006, quando aprovou a compra da refinaria que gerou um prejuízo de US$ 792 milhões à estatal.

Conforme recente reportagem da revista IstoÉ, Delcídio teria contradito Dilma, que alega que só votou pela compra porque foi enganada por um parecer falho, que omitia cláusulas prejudiciais à companhia. No depoimento, o senador disse que a presidente sabia das irregularidades envolvendo a compra da refinaria. Segundo ele, a compra foi feita com conhecimento de todos, “sem exceção”. Após a publicação, a presidente Dilma rechaçou os argumentos do delator, reafirmando que não tinha conhecimento das irregularidades. 

O TCU concluiu que houve várias irregularidades na compra da refinaria, mas condenou apenas ex-executivos da Petrobras, sendo que, dez deles, estão com bens bloqueados e respondem a tomadas de contas especiais (TCEs) – processos que visam confirmar a responsabilidade e o valor dos danos causados. Os ministros da corte, contudo, ponderaram na ocasião que a responsabilidade dos ex-conselheiros voltaria a ser avaliada se surgissem novos elementos. 

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