Oposição usa resultado negativo do PIB para voltar a pedir impeachment

Para o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, a queda do PIB mostra que o governo está "liquidado" e "sem capacidade de reação frente a uma crise sem precedentes"

Estadão Conteúdo

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A oposição usou o resultado negativo do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre deste ano para reiterar as críticas ao governo e voltar a pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O IBGE divulgou que a economia brasileira encolheu 1,7% entre julho e setembro, na terceira queda consecutiva ante o trimestre anterior.

Para o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), a queda do PIB mostra que o governo está “liquidado” e “sem capacidade de reação frente a uma crise sem precedentes”. “Por obra dos governos do PT o Brasil está mais pobre e desigual. A solução para os problemas do País tem nome: impeachment”, afirmou.

O deputado Mendonça Filho (PE), líder do DEM na Câmara, fez críticas na mesma linha. Para ele, o resultado mostra “a ingovernabilidade e a irresponsabilidade com que o PT trata os rumos país do País”.

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Já o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou que o governo conseguiu derrubar até mesmo desempenho da agropecuária, que, segundo ele, era o “último setor que resistia à crise”.

O senador fez ainda uma proposta excêntrica e defendeu a renúncia não só de Dilma, mas também de todos os parlamentares, para que novas eleições fossem convocadas. “Sou defensor da tese de que precisamos passar por um processo de renovação geral. Está claro que, tanto a presidente, quanto o Congresso perderam a representatividade junto à população”, disse.

Parlamentares da base aliada, por sua vez, fizeram uma ligação entre a crise política e as sucessivas quedas do PIB. Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), é preciso fazer “todos os esforços” para reverter essa situação. Ele defendeu ainda que o caminho para o País voltar a crescer é agilizar os acordos de leniência das empresas envolvidas na Operação Lava Jato.

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“Dificilmente nós vamos retomar a economia sem um acordo de leniência com as principais empresas brasileiras que estão envolvidas na Lava Jato”, disse.

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