Presidente da CMO espera votar parecer do TCU até fim do ano e quer evitar politizar processo

“Trabalho com a expectativa de até dezembro votar isso, mas eu não tenho a palavra final”, disse a senadora Rose de Freitas

Reuters

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BRASÍLIA – A presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), disse nesta quinta-feira que trabalha com a expectativa de que a comissão vote ainda neste ano o parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) pela reprovação das contas do governo em 2014 e que tentará escolher um relator que não aumente a conotação política do caso.

Na quarta-feira, o TCU aprovou parecer recomendando ao Congresso Nacional que rejeite as contas do governo da presidente Dilma Rousseff em 2014. Assim que chegar ao Legislativo, essa decisão será analisada primeiro pela CMO.

“Trabalho com a expectativa de até dezembro votar isso, mas eu não tenho a palavra final”, disse a senadora a jornalistas, após distribuir resolução do regimento interno que prevê uma tramitação de até 77 dias para votação na comissão.

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“Acho que todos têm consciência que isso é uma angústia que fica presente na vida de todos os brasileiros e nessa Casa também. É uma matéria importante, acompanhada por todos.”

Segundo Rose, na lista de requisitos do perfil do relator, está a facilidade de negociar e o fato de não estar fortemente caracterizado como favorável ou contrário ao governo.

“Eu vou tentar evitar essas contradições e vamos procurar alguém, seja de qual partido for, mas que não seja hoje marcado pela posição de ser a favor ou contra o governo”, disse.

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A presidente da CMO reconheceu que o Congresso fará um julgamento político, mas que é papel da comissão emitir um parecer técnico sobre as contas do governo de 2014.

A senadora aproveitou a entrevista para externar seu entendimento que, uma vez encerrada a tramitação na CMO, as contas terão de ser votadas em sessão conjunta do Congresso Nacional, e não em cada uma das Casas separadamente.

Mais cedo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que já colocou outras contas de governos anteriores em votação no plenário da Câmara, disse considerar difícil que a CMO conclua a votação ainda neste ano, por conta de outros itens na pauta.

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