Líder do governo no Senado diz que adiamento de sessão não é derrota

“Derrota é se os vetos caíssem. A própria oposição no Senado tem leitura clara da importância da manutenção dos vetos para o país”, disse Delcídio Amaral

Equipe InfoMoney

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Para o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), o adiamento pela segunda vez da sessão do Congresso para votar os vetos presidenciais não é uma derrota. “Derrota é se os vetos caíssem. A própria oposição no Senado tem leitura clara da importância da manutenção dos vetos para o país”, disse o líder após a sessão ter sido adiada pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Por falta de quórum, a sessão foi adiada para amanhã (7), às 11h30. A Câmara tem 513 deputados e nesse tipo de votação é necessária a participação mínima de 252. No momento da suspensão estavam presentes 161. Entre os senadores, o quórum foi atingido (46), com a participação de seis parlamentares a mais que o mínimo exigido.

Delcídio do Amaral disse ainda que a Câmara tem que “responder até em função da reforma ministerial que ocorreu na semana passada”. “Essa reforma foi feita para consolidar uma base sólida na Câmara. A gente espera que amanhã isso se confirme”.

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Entre os vetos que estão pautados, o mais polêmico é o que concede reajuste médio de 56% aos servidores do Judiciário. O projeto, vetado pela presidente Dilma Rousseff, prevê que as correções sejam escalonadas até 2019. De acordo com o Ministério do Planejamento, essa proposta vai gerar uma despesa de R$ 5,3 bilhões em 2016. Em quatro anos, até 2019, o custo total será, segundo o governo, de R$ 36,2 bilhões.

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