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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff terá muito o que explicar sobre as pedaladas fiscais no ano de 2014, entre outros problemas que fizeram com que o TCU (Tribunal de Contas da União), em decisão inédita, optasse na última quarta-feira por adiar por 30 dias o julgamento das contas do governo de 2014 para que a presidente se pronuncie sobre os indícios de irregularidades.
Mas o que ela explicará em sua defesa? Segundo a colunista da Folha de S. Paulo Vera Magalhães, citando uma versão de aliados petistas, Dilma pode falar que não sabia das pedaladas e que foi enganada pelo ex-secretário do Tesouro Arno Augustin, que teria “mandado brasa” nas desonerações, pedaladas, reduções de tarifas, entre outros artifícios, sem que ele comunicasse à sua chefe a real situação das contas públicas.
“Resta saber se Dilma terá coragem de recorrer, mais uma vez, ao expediente do ‘não sabia de nada’ e ‘fui enganada’ para explicar as graves e inúmeras irregularidades apontadas no voto do relator Augusto Nardes”, destaca a colunista.
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E Vera Magalhães destaca: quem ditava a política econômica da dupla Guido Mantega e Arno Augustin era a própria Dilma. Desta forma, restam dois caminhos para a presidente: “retocar a maquiagem dos números rejeitados ou admitir erros e prometer mudar os procedimentos”.