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SÃO PAULO – Mesmo sem a presença da presidente Dilma Rousseff (PT) durante o programa exibido pelo Partido dos Trabalhadores nesta terça-feira (5) na televisão, um novo panelaço ocorreu em diversas cidades pelo País. Em São Paulo diversos bairros tiveram protesto dos moradores, entre eles a região da Avenida Faria Lima, grande centro empresarial da cidade, e na Avenida Paulista, onde tiveram registros também de um “buzinaço”. Em algumas regiões até fogos de artifício foram registrados.
Na capital paulista puderam ser confirmados protestos nos Jardins, Moema, Campo Belo, Vila Clementino, Caxingui e Santo Amaro. Durante os 10 minutos do programa eleitoral do PT também houveram panelaços no Rio de Janeiro – onde ocorreram protestos na capital e em Niterói -, Belo Horizonte, Fortaleza, Londrina, Salvador, Curitiba, Brasília e Porto Alegre.
N o programa, o PT se comprometeu a expulsar dos seus quadros os filiados que forem condenados pela Justiça por envolvimento em casos de corrupção. O ex-presidente Lula e o líder do partido, Rui Falcão, foram destaque na apresentação, que não conta com Dilma Rousseff.
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“Qualquer petista que cometer malfeito e ilegalidade não continuará nos quadros do partido. O PT também não aceita que alguns setores da mídia queiram criminalizar todo o partido por causa de erro graves de alguns filiados”, afirmou Rui Falcão durante depoimento no programa. Durante todo o programa, o partido destacou o combate à corrupção, afirmando que este se tornou mais intenso durante os governos petistas.
“Qualquer petista que ao final do processo for julgado culpado será expulso. Mas precisamos ter consciência de que há integrantes de vários partidos sendo acusados e investigados, inclusive de oposição. E a Justiça tem que ser igual para todos não apenas para quem está no PT”, diz um ator no vídeo após a fala de Rui Falcão. “outra virada histórica do Brasil tem sido o combate à corrupção e por mais que alguns setores da imprensa omitam o PT liderou as mais importantes inciativas contra a impunidade”, disse o partido.
No início do programa, o ex-presidente Lula condenou o projeto de terceirização, citando diversas conquistas dos trabalhadores, como a jornada de trabalho de oito horas, 13º salário, férias e aposentadoria.
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“Não podemos permitir que essa história ande para trás. E isso vai acontecer se for aprovado o projeto da terceirização que passou pela Câmara dos Deputados. Esse projeto faz o Brasil voltar ao que era no começo do século passado, o tempo em que o trabalhador era um cidadão de terceira classe, sem diretos, sem garantias, sem dignidade”, disse Lula em sua declaração.