Em artigo, Marta defende cota para mulheres no Parlamento e aproveita para cutucar Dilma

Senadora do PT, que deve deixar o partido para disputar a prefeitura deixa temporariamente de lado a artilharia pesada contra o governo e faz um apelo à igualdade de gênero

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Em sua coluna semanal na Folha de S. Paulo, a senadora Marta Suplicy (PT) deixou de lado, por ora, a artilharia pesada contra o governo e defendeu a igualdade de gênero. No artigo intitulado “Trinta por cento”, Marta diz que além de ter a primeira presidente mulher de sua história, o Brasil precisa aumentar a representação do sexo feminino nas duas casas do Congresso propondo uma reforma política na qual 30% das vagas dos legislativos fique reservada às mulheres. Atualmente 10% da Câmara e do Senado é de mulheres. 

Após dois primeiros artigos em que fez declarações pesadas sobre o descolamento da gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) da realidade e contra a política econômica implementada nos últimos anos, ela abordou mais a questão de igualdade de gênero. Ainda assim, ela aproveitou o tema para alfinetar a presidente: “a alegria com a eleição da primeira mulher presidente do Brasil foi imensa. Não importou que não tivesse uma experiência de eleições nem que já fosse criticada pelo temperamento”, disse.

E continuou: “vou fazer uma observação que há alguns anos consideraria uma heresia. A vida muda. Passados cinco anos, não estou mais interessada no gênero de quem ocupa ou virá a ocupar a Presidência”.

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A senadora confirmou no dia 20 de março ao Estado de S. Paulo que deixará o PT para se filiar ao PSB. As especulações são de que ela irá disputar a prefeitura de São Paulo pelo novo partido em 2016 contra o petista Fernando Haddad. 

Apesar disso, os rumores são de que alguns membros do PSB estivessem preocupados com a possibilidade de que o ingresso da petista ao partido traga consigo um pouco da rejeição que o PT enfrenta principalmente em São Paulo. Apesar disso, sem uma liderança forte desde a morte do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos em acidente aéreo durante as eleições de 2014, a entrada de Marta poderia voltar a colocar o PSB nos holofotes da política. 

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