Para Dilma, País está em ‘fase de enfrentamento de crise’ e ajustes serão necessários

A presidente participou nesta manhã da entrega de 1.472 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida em Araguari (MG)

Paula Barra

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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira (6) as medidas adotadas pelo governo para ajustar as contas públicas, salientando que o País está em uma nova trajetória para que possa crescer. A presidente participou nesta manhã da entrega de 1.472 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida em Araguari (MG). Também estiveram os ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, além do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e da presidente da Caixa, Miriam Belchior.

Para Dilma, o País está “enfrentando uma nova fase”. “Numa nova fase de enfrentamento de crise onde várias medidas diferentes serão necessárias”. Ela lembrou que durante o seu governo, e no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil garantiu emprego e salário mesmo com a crise internacional que se intensificou em 2008. 

A presidente disse que esse esforços que seu governo está fazendo são para que o Brasil não só continue fazendo esses programas sociais, mas também para que o Brasil amplie os investimentos, tenha economia próspera, continua gerando emprego e renda para a população.

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Minha Casa, Minha Vida

Em rápida conversa com jornalistas após cerimônia, a presidente disse que a inadimplência foi o motivo de o governo ter suspendido o Minha Casa Melhor, programa que oferecia financiamento de móveis aos beneficiados.

A presidente disse que o governo está revendo o Minha Casa Melhor. “Ao contrário do Minha Casa Minha Vida, que tem baixa inadimplência, o Minha Casa Melhor começou com inadimplência”, relatou. A presidente também informou que o governo avalia incluir o programa dentro do Minha Casa Minha Vida. “É um processo de avaliação”, explicou, dizendo que ainda que o programa de habitação é um dos mais importantes de seu governo.

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Para operar o programa, a Caixa recebeu do governo uma capitalização de R$ 8 bilhões em junho de 2013. Do valor total, R$ 3 bilhões foram direcionados para financiamentos do programa. O Broadcast apurou que esses R$ 3 bilhões foram desembolsados até o final do ano passado, 18 meses após o lançamento do programa. Os outros R$ 5 bilhões foram para outra operação. Ou seja, não há mais recursos para bancar o custo financeiro e os juros mais baixos.

(Com Agência Estado)

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