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SÃO PAULO – O presidente do PSDB e senador mineiro Aécio Neves teceu novas críticas ao governo em entrevista à Folha de S. Paulo, ao afirmar que o “governo vai provar do seu veneno na economia” e que o futuro ministro da Fazenda é um corpo estranho dentro do governo. Joaquim Levy, disse ele, enfrentará mais resistência da base do governo do que da oposição. E afirma: “vamos conhecer o neoliberalismo petista”.
Ele ainda afirmou em entrevista não ver elementos para pedir impeachment. “Não trabalho com essa hipótese. Estamos fazendo aquilo que na democracia é permitido: acionar a Justiça pedindo investigação. Pode ser até que se comprove que não houve nada, mas este é um direito inalienável”.
Além disso, o senador mineiro desconversou sobre uma nova candidatura em 2018. Ao ser questionado se pensa em ser candidato novamente, ele afirmou: “não mesmo. Talvez já tenha cumprido o meu papel. O candidato vai ser aquele que tiver as melhores condições de enfrentar o governo”, disse.
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“Meu papel é manter a oposição forte. O governador de São Paulo [Geraldo Alckmin] é um nome colocado e tem todas as condições. Outros nomes serão lembrados. Seria um erro antecipar este processo”, afirmou.
Aécio ainda afirmou ser contrário às manifestações anti-Dilma que pedem o retorno do regime militar e diz que o PT tenta “misturar as coisas”. “Não podemos permitir que os saudosistas do autoritarismo se transformem agora nos black blocks e inibam manifestações democráticas. […] Fora da democracia, nada nos interessa”, assegura.
Aécio promete não apoiar aumentos de impostos propostos pelo governo para fazer um ajuste de R$ 100 bilhões em 2015. E questionou: “de onde vai vir isso?”.
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