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SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff (PT) adiou o anúncio da equipe econômica, de hoje à noite para um dia ainda não determinado dos novos nomes da sua equipe econômica para o seu segundo governo.
Mas, segundo fontes ouvidas por diversas agências de notícias, Joaquim Levy foi definido como o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa como o do Planejamento, enquanto Alexandre Tombini continuaria na presidência do Banco Central.
Noticiou-se hoje que Levy, chefe do Bradesco Asset Management e ex-secretário do Tesouro, e Barbosa, que foi secretário executivo do atual ministro da Fazenda, estariam entre o ministério da Fazenda e o Planejamento mas, mais tarde, a hipótese de Levy na Fazenda e Barbosa para o Planejamento ganhou forças.
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Confira abaixo os perfis dos três prováveis principais nomes da equipe econômica de Dilma:
Joaquim Levy – Fazenda
Joaquim Levy é bastante conhecido como um formulador de políticas ortodoxas e pró-mercado que devem ajudar na difícil tarefa de realizar um ajuste econômico, ressalta a corretora Nomura. Ele é atualmente o chefe da Divisão de do Bradesco Asset Mangement. Seu nome ganhou forças após o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, recusar o cargo.
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Levy, anteriormente, atuou como secretário da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, e foi vice-Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Durante o mandato de Lula, ele trabalhou no Ministério do Planejamento e, como secretário do Tesouro em 2006. Ele tem PhD em economia pela Universidade de Chicago.
Nelson Barbosa – Planejamento
Após ter deixado o cargo de secretário executivo da fazenda em junho de 2013 em meio a um possível atrito com o governo – apesar do comunicado oficial destacar que foram por motivos pessoais – Nelson Barbosa foi um dos mais atuantes elaboradores do programa econômico de governo de Dilma Rousseff.
Barbosa estava no governo desde 2003 e fazia parte das equipes do ministro da fazenda Guido Mantega, também ocupando as secretarias de Acompanhamento Econômico – entre 2007 e 2008 – e de Política Econômica – entre 2008 e 2010. Sua demissão gerou uma série de controvérsias, em meio a tensões políticas e pessoais entre ele e o ministro Mantega.
O ex-secretário executivo da Fazenda e professor da FGV colabora intensamente para o programa da petista e é tido como um dos favoritos para substituir o atual ministro da fazenda. Em suas últimas declarações, Barbosa afirmou que o Brasil pode se recuperar e crescer de 3% a 3,5% em 2018.
Alexandre Tombini – presidente do BC
Alexandre Tombini tem 50 anos e é o atual presidente do Banco Central, sendo anunciado para o cargo por Dilma Rousseff em novembro de 2010 para comandar a autoridade monetária a partir de 2011, em substituição a Henrique Meirelles. O seu nome ganhou força nos últimos dias após acompanhar a presidente Dilma na reunião do G-20.
Tombini formou-se em economia pela Universidade de Brasília em 1984 e tornou-se PHD em 1991 pela Universidade de Illinois, nos EUA.
Ele é concursado do Banco Central desde 1998, tendo ocupado diversos cargos por lá e afastando-se da autoridade monetária entre 2001 e 2005, quando foi para o FMI (Fundo Monetário Internacional).
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