Recuperação sim, crescimento ainda não: o que está no caminho da retomada da economia brasileira?

No Na Real na TV, o professor da FGV Marcos Fernandes da Silva comenta que aspectos políticos podem mais interferir no cenário econômico nos próximos meses

Mário Braga

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SÃO PAULO – O aumento da confiança dos agentes econômicas e o encaminhamento da pauta do ajuste fiscal no Congresso são alguns dos principais responsáveis pelas projeções mais otimistas para a economia brasileira nos próximos meses. A concretização deste cenário, no entanto, depende da aprovação das reformas estruturais, em especial a da Previdência, 

O cenário de boa parte dos economistas contemplava a aprovação da reforma previdenciária até o segundo semestre, antes que a preocupação dos políticos se voltasse para as eleições de 2018. No entanto, o avanço da Operação Lava Jato e os esforços de deputados e senadores em blindar as doações de campanha e anistiar o “caixa 2” podem evidenciar a mudança de prioridades da classe política.

No Na Real na TV desta segunda-feira (27), o professor da FGV Marcos Fernandes da Silva comenta os riscos que existem para a trajetória de retomada e que aspectos políticos podem mais interferir no cenário econômico nos próximos meses. 

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A resistência à reforma da Previdência foi uma dos pontos listados pelo especialista. Ele ressaltou a mobilização da sociedade, inclusive da classe artística, no debate sobre o tema. “Fico muito chateado quando vejo o Wagner Moura e a Camila Pitanga usando suas imagens para propagar mentiras, argumentos que já foram desmentidos”, disse. Segundo ele, celebridades deveriam ter mais responsabilidade para entrar em debates que exigem formação técnica específica, como o ajuste fiscal.

Ele afirmou ainda que se a classe política prosseguir com tentativas para barrar a Lava Jato, a reação da sociedade deve ser “violenta”. “A violência pode até começar nas redes sociais, mas não dá pra descartar uma escalada para o que vimos em 2013”, disse.

Assista à íntegra da entrevista no vídeo abaixo:

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