Lista de credores da FTX tem Netflix, Binance, Gisele Bundchen e mais

Nomes de 9,7 milhões de credores individuais ainda estão sob sigilo; dívidas aos 50 maiores é de US$ 3,1 bilhões

CoinDesk

Sam Bankman-Fried, CEO da FTX (Jesse Hamilton/CoinDesk)

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A corretora de criptomoedas FTX tem como credores empresas de mídia, universidades, companhias aéreas e instituições de caridade, mostra um documento de 116 páginas adicionado nos autos do processo de falência na quarta-feira (25) por advogados da empresa nos Estados Unidos.

O juiz John Dorsey, que está supervisionando o processo que corre no estado de Delaware, permitiu, em uma audiência no início de janeiro, que os nomes dos 9,7 milhões de credores individuais permaneçam sob sigilo por cerca de três meses, mas solicitou que uma lista de instituições investidas na empresa fosse fornecida pelos advogados da FTX.

Entre os listados estão empresas de mídia como Netflix, Wall Street Journal, Fortune, Fox Broadcasting e CoinDesk, bem como grandes nomes do setor cripto, como as exchanges Coinbase e Binance.

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As companhias aéreas American, Spirit e Southwest, bem como a Universidade de Stanford – onde os pais do fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, trabalham como professores – e sua cooperativa de crédito também foram listadas no documento.

A lista também inclui a fundação Gisele Bundchen Charitable Giving como credora. A modelo brasileira e o ex-marido Tom Brady são investidores conhecidos da empresa.

O documento não mostra o valor devido a cada um dos credores, mas a FTX revelou anteriormente que sua dívida aos 50 principais credores é de aproximadamente US$ 3,1 bilhões. Dos 1 milhão de credores estimados anteriormente pela FTX, os dois maiores montantes individuais são de US$ 226 milhões e US$ 203 milhões.

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Bankman-Fried se declarou inocente das acusações de fraude feitas contra ele pelos reguladores dos EUA em Nova York. Após o colapso da FTX causar forte queda no preço das criptomoedas e prejudicar ainda mais a reputação do setor, reguladores norte-americanos correm para criar mais barreiras para proteger consumidores contra danos aos investidores e risco de contágio ao sistema financeiro.

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