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Ibovespa Futuro recua com atenção a dados nos EUA; reunião do Conselho da Petrobras (PETR4) no radar

Mercados aguardam pelos dados do PIB americano, pedidos de seguro-desemprego semanal, bens duráveis e novas moradias

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com leve baixa nos primeiros negócios desta quinta-feira (26), com investidores atentos à reunião do conselho de administração da Petrobras (PETR4) em que deve ser analisada a indicação do senador Jean Paul Prates para a presidência da estatal, bem como para dados de atividade econômica nos Estados Unidos.

Além disso, a Cielo (CIEL3) vai inaugurar a temporada de balanço do quarto trimestre após o fechamento dos mercados. De acordo com o consenso Refinitiv, a Cielo deve trazer uma receita de R$ 2,94 bilhões no quarto trimestre, um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 1,18 bilhão e um lucro líquido de R$ 441,2 milhões.

Leia mais:Confira o calendário de resultados do 4º trimestre de 2022 da Bolsa brasileira

Às 9h16 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para fevereiro operava com baixa de 0,07%, aos 115.205 pontos.

Nos EUA, os índices futuros de Nova York operam sem direção única, à medida que investidores digerem resultados corporativos e esperam pela primeira leitura do PIB do quarto trimestre.

Além do PIB, investidores aguardam pela divulgação dos dados de seguro-desemprego semanal, bens duráveis e novas moradias de dezembro.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,04%, S&P Futuro subia 0,17% e Nasdaq Futuro tinha valorização de 0,59%.

Dólar

O dólar comercial operava com baixa de 0,14%, cotado a R$ 5,072 na compra e 5,073 na venda, após atingir o menor patamar do ano na véspera, em função do cenário de maior apetite ao risco, com forte entrada de capital estrangeiro, o que contribui para a valorização do real. Já o dólar futuro para janeiro tinha baixa de 0,07%, a R$ 5,076.

No mercado de juros, os contratos futuros operam em baixa, com destaque para queda nas pontas mais longas. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,01 pp, a 13,48%; DIF25, -0,04 pp, a 12,64%; DIF26, -0,06 pp, a 12,58%; DIF27, -0,07 pp, a 12,66%; DIF28, -0,08 pp, a 12,76%; e DIF29, -0,09 pp, a 12,87%.

Exterior

Os mercados europeus operam com alta generalizada, impulsionados por dados desta semana mostrando uma melhora no sentimento de negócios na Alemanha e um aumento nos serviços e na atividade manufatureira da zona do euro, gerando otimismo de que uma recessão na região pode ser evitada.

As cotações do petróleo operam com baixa após abertura positiva, com os estoques de petróleo nos EUA subindo menos do que o esperado, enquanto o dólar mais fraco tornou o petróleo mais barato para compradores não americanos.

Os estoques de petróleo bruto aumentaram em 533 mil barris, para 448,5 milhões de barris na semana encerrada em 20 de janeiro, informou a Energy Information Administration (EIA). Desempenho bem aquém das previsões de um aumento de 1 milhão de barris.

Apesar do acúmulo de petróleo menor do que o esperado, os estoques de petróleo atingiram o nível mais alto desde junho de 2021, informou a EIA.

Ásia

A maioria dos mercados asiáticos fechou com alta na sessão de hoje, com investidores digerindo uma série de dados econômicos da região.

Na volta do feriado do Ano Novo Lunar, o índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,17% e o índice Hang Seng Tech saltou 3,96%, liderando os ganhos na região.

Já o Nikkei 225, do Japão, recuou 0,12%, após a divulgação do resumo da última reunião do Banco do Japão na semana passada.

O Kospi, da Coreia do Sul, por sua vez, subiu 1,6%, apesar do PIB coreano encolher 0,4% no quarto trimestre, marcando a primeira contração em mais de dois anos.

As bolsas da China e da Austrália estão fechados por causa de feriados.

Análise técnica de Ibovespa e dólar, por Pamela Semezatto, da Clear Corretora

IBOVESPA: “Conseguiu romper o topo anterior e a região de resistência de 114.000 pontos. Precisamos aguardar a continuidade do movimento para confirmar como rompimento concreto, mas segue mostrando força na compra e confirmando tendência de alta no curtíssimo prazo. Próxima resistência: 118.200 e 121.000 pontos. Suportes: 114.000 e 109.000 pontos.”

DÓLAR: “Movimento bem forte na queda e testando fundo anterior e região de suporte da consolidação. Ainda precisamos aguardar o rompimento dessa região para caracterizar saída da consolidação, mas a ausência de compradores nesse último movimento nos indica possível tentativa de rompimento.”