Conselho da Petrobras (PETR4) vota hoje indicação de Prates, Cielo (CIEL3) inaugura temporada de balanços e JBS (JBSS3) nega acusações de fraude

Veja os principais destaques do noticiário corporativo desta quinta-feira (26)

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta quinta-feira (26) traz a votação da indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da Petrobras (PETR4;PETR3).

A Cielo (CIEL3), por sua vez, divulgará seu balanço do quarto trimestre após o fechamento dos mercados. De acordo com o consenso Refinitiv, a Cielo deve trazer uma receita de R$ 2,94 bilhões no quarto trimestre, um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 1,18 bilhão e um lucro líquido de R$ 441,2 milhões.

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A JBS (JBSS3), por sua vez, negou supostas acusações de fraude envolvendo credores da companhia após notícia veiculada na mídia.

O Banco do Brasil (BBAS3) informou que José Ricardo Sasseron foi indicado para ocupar o cargo de Vice-Presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial.

O BTG (BPAC11) reverteu decisão na Justiça e manteve bloqueio de R$ 1,2 bilhão da Americanas (AMER3).

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Confira mais destaques:

Petrobras (PETR3;PETR4)

O conselho de administração da Petrobras (PETR3;PETR4) analisará a indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da companhia nesta quinta, às 9h.

Ibovespa hoje: o movimento do mercado ao vivo nesta quinta-feira

Prates tem mais de 25 anos de experiência nas áreas de petróleo, gás natural, biocombustíveis, energia renovável e recursos naturais, o que tem sido apontado por agentes do mercado como positivo, pois o gabarita para assumir a importante posição. Mas sua atuação como proprietário de empresas que operam na área de energia precisa também passar pelas verificações necessárias.

JBS (JBSS3)

Em resposta aos questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a JBS (JBSS3) negou supostas acusações de fraude envolvendo credores da companhia. A questão originou-se de uma matéria do jornal Valor Econômico, de 24 de janeiro, intitulada “Tribunais obrigam JBS a pagar dívidas de frigoríficos”.

Segundo a publicação, duas recentes decisões judiciais reconheceram a JBS como sucessora de frigoríficos em dificuldades financeiras. Uma foi proferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a outra pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS). Em ambos os casos, os acórdãos apontam que as aquisições foram feitas de forma “disfarçada” para não ter de lidar com o passivo de um processo de recuperação judicial ou extinção das empresas adquiridas, informou o Valor.

O frigorífico confirmou a existência de processos mencionados na matéria do Valor, que estão em curso e não contam com decisão definitiva transitada em julgado, sendo que em ambos os casos as decisões foram prontamente questionadas pela companhia à época.

“A companhia também afirma que não concorda com as opiniões trazidas pelo advogado de uma das partes envolvidas nas disputas, já que o entrevistado obviamente criou a narrativa que lhe era conveniente apresentar ao veículo de comunicação”, diz comunicado.

A companhia diz que optou por não prestar esclarecimentos ao veículo de comunicação, por se reservar o direito de não dizer qual sua opinião sobre o caso, para não antecipar qualquer informação ou estratégia sobre processo que ainda está em discussão.

Para JBS, comentar processos em curso apenas gera confusão aos investidores, vez que não há decisão definitiva que materialize riscos e que possa ser utilizada para tomada de decisões totalmente informadas, e podem fragilizar posições nos autos, já que as controvérsias permanecem sem estabilização jurídica.

Banco do Brasil (BBAS3)

O Banco do Brasil (BBAS3) informou que José Ricardo Sasseron foi indicado para ocupar o cargo de Vice-Presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial.

Sasseron foi funcionário de carreira do Banco do Brasil por 32 anos e foi diretor de Seguridade da Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), entre 2006 e 2012, além de ter sido Conselheiro Deliberativo da Entidade, entre 2004 e 2006.

Ele atuou como Conselheiro de Administração da Vale, de 2008 a 2012, e da Fras-le, de 2013 a 2017. Foi membro do CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar), entre 2011 e 2014, e presidente da Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (AVAPAR), de 2001 a 2010.

Americanas (AMER3) e BTG (BPAC11)

O BTG Pactual (BPAC11) conseguiu ontem uma liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para manter o bloqueio de R$ 1,2 bilhão de recursos retidos da Americanas (AMER3), segundo decisão assinada pelo ministro Og Fernandes.

O banco entrou com o recurso no STJ na noite de terça-feira, após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ter derrubado a liminar que permitia ao banco manter o dinheiro bloqueado.

Oi (OIBR3)

Em comunicado após questionamentos da B3 e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Oi (OIBR3;OIBR4) sinalizou desconhecer os motivos por trás da disparada expressiva das ações nos últimos pregões, com destaque para a ação ON, mais líquida.

Na véspera, as ações ON saltaram 22,83% e, nesta quarta-feira (25), os ativos dispararam 34,62%, acumulando ganhos de 65,35% em apenas dois dias, indo de R$ 1,27 para R$ 2,10; na sexta-feira (20), a alta já tinha sido de 16,36%.

Já os papéis PN tiveram alta menos expressiva, mas ainda assim importante, de 14,80% na última terça e de 19,95% nesta quarta, indo de R$ 3,58 para R$ 4,93 em dois pregões, ou um avanço de 37,71%. Na sexta, a alta tinha sido de 7,65%.

“A esse respeito, a Oi esclarece que não há fatos ou atos relevantes que em seu entendimento possam justificar possíveis oscilações atípicas no número de negócios e na quantidade negociada de ações da companhia, além daqueles amplamente já divulgados ao mercado”, destacou a empresa.

Energisa (ENGI11)

A Energisa (ENGI11) informou que o consumo total de energia subiu 0,8% em dezembro contra um ano antes.

Pague Menos (PGMN3)

A Pague Menos (PGMN3) informou que as inaugurações chegaram a 61 lojas no quarto trimestre de 2022, finalizando 2022 com 1.646 pontos de venda no país.

No acumulado do ano, foram abertas 118 unidades, duas a menos do que era previsto pela empresa.

Essas duas lojas remanescentes tiveram as inaugurações postergadas para janeiro.