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A Cielo (CIEL3) lucrou de forma líquida e recorrente R$ 490,1 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), montante 63,3% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2021 e acima do consenso de Refinitiv, que previa lucro de R$ 441,2 milhões, informou a companhia nesta quinta-feira (26).
Segundo a companhia, o resultado foi impulsionado tanto pela Cielo Brasil quanto pela Cateno, além da melhora nos fundamentos operacionais, com crescimento das receitas e gastos sob controle.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 1,092 bilhão no 4T22, um crescimento de 40,4% em relação ao 4T21. O consenso Refinitiv previa Ebitda de R$ 1,18 bilhão.
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A margem Ebitda ajustada atingiu 39,7% entre outubro e dezembro, alta de 14,9 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.
A receita líquida somou R$ 2,754 bilhões no quarto trimestre deste ano, uma redução de 12,3% na comparação com igual etapa de 2021 e abaixo do consenso Refinitiv, que previa receita de R$ 2,94 bilhões.
O volume financeiro de transações (TPV, na sigla em inglês) capturado pela Cielo Brasil atingiu recorde no 4T22, com R$ 231,4 bilhões, registrando crescimento de 11,0% sobre 4T21.
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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 105,9 milhões no quarto trimestre de 2022, uma elevação de 75,9% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 1,257 bilhão no quarto trimestre de 2022, um aumento de 23,1% na comparação com igual etapa de 2021.
As despesas operacionais somaram R$ 55,7 milhões no 4T22, uma redução de 41,4% em relação ao mesmo período de 2021.
Em 31 de dezembro de 2022, a companhia registrou um total de caixa e equivalentes de caixa de R$ 2,169 bilhões, uma redução de R$ 3,691 bilhões frente a 31 de dezembro de 2021 e de R$ 1,380 bilhão frente a 30 de setembro de 2022.