Passada a “incerteza”, Banco Central revisará volume de reservas internacionais

"Eu não quero antecipar para que lado vai, mas vamos avaliar o tamanho das reservas", disse o presidente do BC, Ilan Goldfajn, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, já começou a sinalizar que a autoridade monetária poderá repensar o volume das reservas internacionais acumuladas pelo Brasil, após a fase de “incertezas” ficar para trás. O comandante do BC disse que é preciso rever o montante, “tanto sob o ponto de vista do custo quanto do benefício”, conforme conta reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo na edição desta terça-feira (16).

“Mas acho que temos de fazer esta discussão depois de passar essa incerteza. Estamos em uma fase de incertezas maiores que a média. As reservas têm um papel relevante agora, de dar segurança. O custo tem de ser avaliado em algum momento”, disse em entrevista ao veículo.

As respostas de Goldfajn, porém, não dão sinalizações claras se o volume poderia diminuir ou até crescer. “Na verdade, eu não quero antecipar para que lado vai, mas vamos avaliar o tamanho das reservas”, complementou. As reservas internacionais brasileiras somam US$ 377.634 bilhões, segundo a última posição informada pela autoridade monetária.

Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.