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SÃO PAULO – Após não conseguir colocar todos os contratos, o Banco Central chamou nesta sexta-feira (29) o 4° leilão de swap reverso de 4.000 contratos, com resultado às 12h50 (horário de Brasília). No leilão anterior, o BC colocou 16.000 dos 20.000 contratos ofertados. O dólar – que bateu na mínima do dia R$ 3,4394 (menor patamar em quase 9 meses) – amenizava o movimento de queda. Às 12h01 (horário de Brasília), o dólar comercial registrava queda de 1,18%, a R$ 3,4551 na compra e R$ 3,4561 na venda. O contrato futuro do dólar, com vencimento em maio, marcava queda de 1,09%, R$ 3,483 na Bovespa. Hoje foi a primeira atuação do BC desde sexta-feira passada e desde o último dia 15 não fazia pelo menos dois leilões de swap cambial reverso em um mesmo dia.
Mais cedo, o BC colocou 3.000 swaps reversos de 10.400 ofertados em 2° leilão. No 1° leilão, o BC colocou 9.600 dos 20.000 contratos.
A queda tem impulso extra com a força dos demais países ante ao dólar. Lá fora, a moeda atingia sua menor cotação em 11 meses, em meio às especulações de que o Federal Reserve não terá pressa para subir os juros. Enquanto isso, as commodities sobem e atingem a maior alta mensal desde 2010.
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Em relatório da Wagner Investimentos, o diretor de câmbio José Faria Júnior comenta que na semana que vem o dólar deve confirmar o rompimento da tendência de alta de longo prazo. E, se isso ocorrer, abrirá espaço para a moeda cair em direção aos R$ 3,30 nos próximos meses.
