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Câmbio depreciado milita favoravelmente para balanço de pagamentos, diz Tombini

Segundo Tombini, o Brasil apresenta um balanço de pagamentos equilibrado, com a economia brasileira atraindo capitais estrangeiros suficientes para financiar suas transações correntes

Estadão Conteúdo

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A taxa de câmbio em patamar mais depreciado milita favoravelmente para a redução do déficit em transações correntes, afirmou nesta sexta-feira, 22, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em discurso de encerramento do XVII Seminário de Metas para Inflação, no Rio. A expectativa da autoridade monetária é que esse déficit diminua neste ano.

Segundo Tombini, o Brasil apresenta um balanço de pagamentos equilibrado, com a economia brasileira atraindo capitais estrangeiros suficientes para financiar suas transações correntes – capitais representados majoritariamente pelo ingresso de investimento estrangeiro direto.

“Para o ano em curso, a perspectiva é de redução do déficit em transações correntes. O ingresso de capitais estrangeiros deve se manter em linha com o observado em anos anteriores e o investimento estrangeiro direto deverá responder majoritariamente pelo financiamento das transações correntes”, disse Tombini.

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A balança comercial, por sua vez, deve voltar a apresentar superávit influenciada pelo aumento das exportações, “a despeito da retração dos preços das commodities”, e pela redução nas importações, “dado o menor dinamismo da atividade doméstica”.

“Diante desse cenário, vislumbro um comportamento do balanço de pagamentos dentro do padrão de normalidade neste e nos anos à frente, ressaltando que o fato da taxa de câmbio situar-se em patamar mais depreciado do que o observado nos últimos anos milita favoravelmente para a redução do déficit em transações correntes”, disse Tombini.

Em relação ao mercado de crédito, o presidente do Banco Central notou que, nos anos mais recentes, houve uma desaceleração gradual no ritmo de crescimento.