Dólar sobe em dia de baixo volume mas segue abaixo de R$ 2,25

A moeda dos Estados Unidos fechou em alta de 0,26%, a R$ 2,2448 na venda; A moeda tem recuado devido à recente queda nas intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff (PT)

Reuters

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SÃO PAULO – O dólar fechou em alta ante o real nesta segunda-feira, mas manteve-se abaixo de 2,25 reais, em um dia de baixo volume de negócios devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos.

A moeda norte-americana tem recuado ante à brasileira devido à recente queda nas intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff (PT), que é acusada por investidores de impor políticas demasiadamente intervencionistas.

Expectativas de novos estímulos pelo Banco Central Europeu (BCE) também contribuíram para a baixa do dólar pela manhã.

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À tarde, no entanto, a moeda dos Estados Unidos passou a subir e fechou em alta de 0,26 por cento, a 2,2448 reais na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 800 milhões de dólares, abaixo da média diária do mês passado, de 1,2 bilhão de dólares.

“Hoje foi um dia tranquilo e de poucas notícias”, afirmou o estrategista-chefe do Banco Mizuho Luciano Rostagno.

Investidores devem manter a atenção à próxima reunião do BCE nesta quinta-feira. Alguns investidores especulam que o banco central europeu possa adotar um programa de compra de ativos para impulsionar a combalida economia da zona do euro.

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No Brasil, o mercado chegou a repercutir pela manhã a pesquisa Datafolha de sexta-feira à noite que mostrou que Marina Silva, candidata à Presidência pelo PSB, empataria com Dilma no primeiro turno e a derrotaria com folga em uma segunda rodada. Indicações de que Marina adotaria uma política econômica austera, se eleita, foram bem recebidas pelo mercado.

Entre as próximas pesquisas eleitorais, estão levantamentos do Datafolha e do Ibope que já foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral, com divulgação prevista a partir de quarta-feira.

“Tivemos um começo tranquilo para uma semana que vai ser agitada. E, daqui para frente, enquanto nos aproximamos das eleições, o mercado só tende a ficar mais nervoso”, afirmou o operador de câmbio da corretora Intercam Glauber Romano.

Pela manhã, o Banco Central brasileiro vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que correspondem a venda futura de dólares, como parte de seu programa de atuações diárias. Foram 1,5 mil contratos para 1º de junho e 2,5 mil para 1º de setembro de 2015, com volume equivalente a 197,8 milhões de dólares.