Em dia de baixa liquidez, dólar fecha com leve alta, aos R$ 2,0312

Mercado não espera grandes resultados da reunião de ministros da Zona do Euro, que ocorre em Bruxelas

Equipe InfoMoney

Dólar (Shutterstock)

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SÃO PAULO – Diante da baixa quantidade de negócios e pouco liquidez por conta do feriado no Estado de São Paulo, o dólar encerrou o pregão desta segunda-feira (9) cotado a R$ 2,0303 na compra e R$ 2,0312 na venda, alta de 0,23% em relação ao fechamento anterior, refletindo principalmente a maior aversão ao risco do mercado com a reunião na Zona do Euro. Com isso, a valorização acumulada no mês é de 1,06% e, no ano, é de 8,7%.

O sentimento de aversão ao risco voltou a sondar os mercados, ao passo que os investidores não esperam grandes resultados da reunião de ministros na Zona do Euro, que ocorre em Bruxelas. Esse cenário é refletido no rendimento demandado por títulos espanhóis de dez anos, que voltou a superar a margem de 7% nesta segunda. 

Há rumores de que os ministros discutirão uma proposta de aliviar a meta de déficit fiscal da Espanha, de 5,3% para 6,3% do PIB (Produto Interno Bruto) este ano, o que seria concedido em troca de uma série de metas a serem seguidas pelo país.

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Além disso, um relatório do Société Générale emitiu um alerta aos mercados. Segundo a instituição, um acordo final sobre a recapitalização direta aos bancos espanhóis só deve acontecer em 20 de julho, durante uma sessão extraordinária dos ministros de finanças. O foco do encontro será a flexibilidade dos fundos de resgate, assunto de muita discussão no bloco, escreve a head de economia da instituição, Michala Marcussen.

Agenda
O mercado avaliou ainda os indicadores econômicos da Europa e China. Na Alemanha, um novo recorde nas exportações em maio supreendeu os investidores. As vendas para outros países saltaram 3,9% sobre abril, após uma queda de 1,7% no mês anterior. Já as importações, que haviam despencado 4,9%, agora saltam 6,3%.

Já na China, a forte desaceleração da inflação consolida um nível de atividades menos aquecido. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) chinês registrou uma alta anualizada de 2,2%, menor que a apurada na mesma base de comparação de maio (3%).

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Expectativas em baixa
No Brasil, os analistas continuam rebaixando as projeções de crescimento da economia. No relatório Focus desta semana, a estimativa para a variação do PIB já é de 2,01%, a nona redução consecutiva. A produção industrial também é preocupante, ao passo que o mercado prevê um cenário de estabilidade para o setor – alta de apenas 0,10% sobre o nível de atividades registrado em 2011.
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