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SÃO PAULO – Depois de um bom período de risco alto e queda dos preços, o momento sugere a volta dos compradores ao Bitcoin, avalia o economista Richard Rytenband. Ele usa um “modelo de fragilidade” – que você pode conhecer clicando aqui – para indicar momentos de exposição ou não ao mercado por conta do potencial de risco.
Segundo ele, depois do momento convexo (a favor de exposição) no começo de fevereiro, que rendeu um bom upside – de quase 90% em reais, segundo ele – o mercado entrou em março em uma fase de evitar exposições (concavidade).
“Mas há 1 semana retornamos a fase convexa na escala de curto prazo, onde há mais vantagens do que desvantagens de estar exposto na compra para as próximas semanas”, explica o economista. “Em resumo, o momento é para ir comprando e aproveitando as quedas”, conclui Richard.
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Nesta terça-feira (27), o Bitcoin opera próximo da estabilidade, após recuperar o patamar de US$ 8 mil mais cedo. Em reais, a moeda digital é cotada a R$ 27.500. O movimento da última semana também foi visto em outras criptomoedas, como o Ethereum, Ripple e Litecoin, que seguem em um momento de cautela diante de recentes temores regulatórios e também seguindo as notícias de banimento de anúncios no Facebook, Google e Twitter.
O modelo de Richard calcula o cenário de fragilidade, ou seja, não trabalha com patamares de preços, mas serve pra mostrar quando vale estar exposto ou não, com o objetivo de esquivar das “pancadas do mercado”. Segundo ele, desta fórmula é possível tentar entender se o bitcoin está barato ou caro e até trabalhar a ideia de ser “uma bolha prestes a estourar”.
