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SÃO PAULO – O Bitcoin voltou a acentuar as perdas na tarde desta segunda-feira (26), chegando a desabar mais de 8% após o Twitter confirmar que irá banir qualquer anúncio de criptomoedas feito na rede social. Com isso, a companhia segue os passos tomados pelo Facebook no fim do mês passado e do Google há poucas semanas.
No início da noite, o bitcoin era cotado em US$ 7.936, ou R$ 27.200, na cotação brasileira. As últimas semanas têm sido de muitas incertezas no mercado, não só pelas notícias dos banimentos de propagandas, mas também por temores regulatórios, com diversos debates ao redor do mundo sobre uma regulação global do mercado.
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“As notícias de hoje sobre a proibição do Twitter são provavelmente um contribuinte significativo para a forte queda”, disse Timothy Tam, co-fundador da plataforma de inteligência de mercado de criptografia CoinFi, para a CNBC. O movimento de queda também é visto em mais 96 das 100 maiores criptomoedas do mundo, com o ethereum desabando mais de 10%, assim como o Litecoin, Cardano e EOS.
“Estamos comprometidos em garantir a segurança da comunidade do Twitter. Por isso, adicionamos uma nova política para o Twitter Ads relacionada à criptomoeda, sob esta nova política, a propaganda de ofertas iniciais de moeda (ICOs) e vendas de tokens serão proibidas globalmente”, disse um porta-voz da empresa.
Esta mudança mostra a tendência entre os grandes meios da internet de ir contra o mercado de moedas digitais, movimento que teve início com o Facebook e, mais recentemente, com o Google. A ideia é tentar coibir a divulgação de pirâmides e esquemas ilegais, mas isso tem criado um problema muito maior, já que, em vez de criar um critério e ampliar a segurança, estas empresas estão simplesmente banindo todo mundo.
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Apesar de não ser algo que pode acabar com as criptomoedas, a proibição de anúncios pesa bastante no mercado porque reduz uma parte vital da definição dos preços: a demanda. A entrada de novos investidores no mercado tem grande influência na alta das cotações do bitcoin e outros ativos, mas ao reduzir a exposição das moedas na mídia, a tendência é que menos pessoas invistam, pressionando os preços.