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SÃO PAULO – A mais recente disparada do preço do bitcoin tem levado a maior criptomoeda do mundo a ver seu valor total de mercado superar não só outras grandes empresas globais, mas também economias inteiras. Superando o valor de US$ 13 mil por bitcoin, seu valor total já chega a US$ 221,6 bilhões, segundo o site Coinmarketcap.com.
Para se ter uma ideia, o capital total da criptomoeda já é maior que toda a economia da Nova Zelândia, que é avaliada em cerca de US$ 185 bilhões, segundo dados mais recentes do Banco Mundial. O bitcoin também já superou diversos outros países, como o Qatar, o Kuwait e a Hungria.
Os grandes bancos também não escapam da valorização da moeda digital, sendo que duas das maiores instituições do mundo já ficaram para trás. O valor do Goldman Sachs é de cerca de US$ 97 bilhões, enquanto o UBS Group vale algo em torno de US$ 67 bilhões. Ambos os bancos têm uma posição mais cautelosa sobre o ativo, dizendo ou que é cedo investir nele ou com medo de complicações com o governo.
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Vale destacar também, que se considerarmos o valor de mercado de todas as criptomoedas existentes, o total fica em US$ 378,5 bilhões, superando assim o banco de um dos maiores críticos deste mercado, o JPMorgan. Há alguns meses que Jamie Dimon se tornou o maior crítico do bitcoin, dizendo que a moeda é uma “fraude” que acabará por “explodir”.
Os homens mais ricos do mundo também já não têm dinheiro suficiente para comprarem todos os bitcoins existentes. Mesmo se Bill Gates e Warren Buffett se juntassem para tentar adquirir todo o mercado da criptomoeda, não iriam conseguir. Gates tem cerca de US$ 90 bilhões, segundo o índice da Bloomberg, enquanto Buffett tem US$ 83 bilhões.
A lista de empresas, pessoas e países que já são menores que o mercado de bitcoin não para de aumentar, o que também se torna argumento para algumas pessoas defenderem que a criptomoeda é uma bolha. A questão é que enquanto muitos continuam indo contra o ativo, ele continua a se valorizar sem previsão de uma correção.
