Próximos cinco anos podem ser excelentes para investir na bolsa, diz grafista

Ciclo decenal pode apontar novas altas nos próximos 5 anos, diz Dalton Vieira, analista parceiro do InvestMania

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – Muitos investidores acreditam que há um ciclo a cada dez anos na bolsas mundiais, o que tende a balizar suas entradas e saídas entre os investimentos. O chamado ciclo decenal começa e termina, normalmente, no ano que termina em três: ou seja, 2013 deverá marcar o final do ciclo anterior e o início de um novo.

Para Dalton Vieira, analista parceiro do Investmania, isso pode indicar que o Ibovespa pode continuar. “Há uma teoria muito positiva para a bolsa, ela deve romper o topo histórico e iniciar uma nova tendência de alta, que pode durar uns cinco anos”, destaca o grafista. Mas isso somente deve ocorrer, acredita o grafista, com o rompimento do topo histórico.

Por enquanto, ele destaca, o cenário deve ficar indefinido. “Temos uma indefinição no gráfico mensal, com fundos ascendentes e topos descententes”, afirma. Ele destaca que no curto prazo o índice só deve buscar a região entre 69.000 pontos e 74.000 pontos quando fechar acima dos 63.500 pontos – o que pode fazer o índice sair do triângulo descendente que o Ibovespa se encontra atualmente. Somente então o índice pode estar pronto para romper o topo histórico. “Se isso ocorrer, o Ibovespa fica mais favorável para compra”, diz.

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Observar as grandes
O Ibovespa contém 68 ações, mas 10 delas representam cerca de 45% do índice e ajudam a determinar a direção geral do índice. O importante é prestar a atenção na direção dessas empresas no médio e longo prazo para determinar a direção do índice em 2013.

No momento, dessas 10 ações, três estão com um viés de alta e três de baixa: Bradesco (BBDC4), Vale (VALE5), BM&FBovespa (BVMF3) sobem, ao passo que Petrobras (PETR4), OGX Petróleo (OGXP3) e PDG Realty (PDGR3) estão recuando. Com as duas principais, Petro e Vale, uma para cada lado, esses empresas acabam se anulando.

Ao mesmo tempo, quatro delas, atualmente, estão sem tendência e podem servir como fiel da balança: Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5). Os sinais de alta ou queda nessas empresas devem definir o movimento do Ibovespa no ano, e portanto, devem bastante observadas.

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Para que a alta seja forte, Vieira destaca um aspecto: Petrobras, OGX e PDG precisam sair de tendência de baixa e, ao menos, lateralizarem, ao passo que as quatro indefinidas devem impreteriavelmente se juntarem à Bradesco, Vale e BM&FBovespa no grupo de ações em alta.