Transmissão Paulista lidera citações em carteira de dividendos de julho

Companhia de energia elétrica teve seis recomendações nas carteiras para o mês, liderando ranking pelo 2º mês seguido

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Pelo segundo mês seguido, as ações preferenciais da Transmissão Paulista (TRPL4) foram as mais citadas nas carteiras recomendadas para o mês de julho. No período, os papéis TRLP4 foram citadas em 6 dos 9 portfólios compilados pelo Portal InfoMoney, uma citação a mais da obtida no mês anterior – vale mencionar que em junho foram compiladas 8 carteiras.

Já as ações da Telefônica Brasil (VIVT4) ficaram na segunda colocação do ranking, com cinco votos, dividindo a posição com os papéis da AES Tietê (GETI4), ambas com um voto a mais do que no mês de junho. Já a Cemig (CMIG4) caiu da segunda para a quarta colocação, com o mesmo número de votos que o mês anterior.

Com três citações, as ações preferenciais da Oi (OIBR4) ocuparam a quarta colocação do ranking, assim como os papéis da Grendene (GRND3) e Coelce (COCE5). 

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Outras ações do setor elétrico receberam duas recomendações, como os papéis da Energia do Brasil (ENBR3), da Tractebel (TBLE3),  papéis ON da AES Tietê (GETI3) e da Cemig (CMIG3). Fora do setor elétrico, as ações da Comgás (CGAS5), Metal Leve (LEVE3) e Valid (VLID3) também tiveram o mesmo número de indicações. 

Para a compilação deste mês de julho, foram utilizadas para as carteiras de dividendos elaboradas pela Ativa Corretora, Citi Corretora, Coinvalores, Empiricus Dividendos, HSBC, Omar Camargo, Técnica, Rico, UM Investimentos e XP Investimentos. 

Recomendações em carteiras de dividendos
Ação Julho/12 Junho/12

Transmissão Paulista PN

6 5
Telefônica Brasil PN 5 4
           AES Tietê PN 5 4
             Cemig PN 4 4
Oi PN 3 3
Coelce PN 3 2
Grendene ON 3 2
Energias do Brasil ON 2 2
Tractebel ON 2 2
AES Tietê ON 2 2
Comgás PNA 2 2
Cemig ON 2 2
Metal Leve ON 2 1
Valid ON 2 1

TRPL4: previsibilidade e bons resultados
A previsibilidade dos resultados, o bom pagamento de dividendos e o crescimento através das linhas de transmissão são fatores apontados pelos analistas para o grande número de recomendações para a Transmissão Paulista no mês. 

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Vale ressaltar que o setor elétrico tradicionalmente aparece entre os mais recomendados por ser defensivo, com fundamentos sólidos e considerado bom pagador de dividendos. 

A equipe de análise da Um Investimentos ressalta os fundamentos sólidos da empresa, como o elevado pagamento de dividendos, além da forte geração de caixa e do baixo endividamento, assim como um bom resultado no primeiro trimestre.

A Citi Corretora, por sua vez, ressalta a garantia de crescimento da companhia por meio das linhas de transmissão em construção. Outro motivo é a obrigatoriedade de investimentos na rede, que permitem à companhia um retorno regulatório sobre os mesmos.

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Telefônica e AES Tietê
Já dividindo a segunda posição do ranking, estão as ações preferenciais da Telefônica Brasil e da AES Tietê.

A Ativa Corretora destaca que os papéis da companhia telefônica tiveram desempenho acima do Ibovespa em junho, com valorização de 4,8%. A equipe de análise da corretora espera que a empresa alcance sinergias significativas com a unificação operacional da telefonia fixa com a móvel, com a incorporação da Vivo, tanto em custos e capex (investimentos em capital) quanto em receitas.

“Além disso, por se aproveitar de uma estrutura operacional e tributária mais eficiente, acreditamos que a empresa deverá sustentar um bom pagamento de dividendos, o que confere à mesma um perfil defensivo mais adequado para esta carteira”, avalia a equipe da Ativa.

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Já a recomendação nos ativos PN da AES Tietê se baseia, além dos altos dividendos, ao perfil operacional da companhia, que determina um comportamento bastante estável das ações, e à expectativa de novas reduções de juros – dado que 100% da dívida da empresa é indexada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) – segundo a XP Investimentos.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.