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Em nota, a entidade divulgou o último levantamento com as perdas para o setor durante a paralisação que durou 11 dias. Os números indicam de R$ 3,150 bilhões ao setor produtor e exportador de aves, suínos, ovos e material genético.
No entanto, de acordo com a ABPA, os prejuízos poderão ser ainda maiores. “Até que se restabeleça toda a sistemática setorial, ficará mais caro às indústrias produzir cada quilo de carnes e cada unidade de ovo”. Como resultado das manifestações, a entidade ressalta que também haverá a necessidade de aumento da oferta de linhas de crédito para a manutenção da retomada da cadeia agroindustrial.
A entidade ainda mostra preocupação com a elevação dos custos produtivos devido à forte alta dos preços do milho e da soja (que oneravam a produção de proteínas antes da greve dos caminhoneiros) e ao estabelecimento da tabela de frete mínimo. Por serem setores intensivos em uso rodoviário (com transporte de animais vivos, ração, insumos e outros) a avicultura e a suinocultura serão fortemente impactadas pelos novos custos logísticos.